Qual a Diferença entre Glicose e Glicemia? Entenda Aqui

Você já ficou na dúvida entre glicose e glicemia? Não se preocupe — você não está sozinho. Essa é uma confusão super comum, até mesmo entre pessoas que convivem há anos com o diabetes.
Afinal, os dois termos aparecem o tempo todo em exames, consultas médicas e conversas sobre alimentação, mas será que significam a mesma coisa?
Saber isso ajuda não só no entendimento sobre sua própria saúde, mas também em como interpretar os resultados de exames, escolher melhor os alimentos e até conversar com o médico com mais segurança. Siga a leitura para entender melhor!
O que é glicose?
Antes de te explicar a diferença entre glicose e glicemia, vamos te explicar cada uma separadamente.
A glicose é um tipo de açúcar — mas não é qualquer açúcar. Ela é a principal fonte de energia do nosso corpo. Isso mesmo: tudo o que comemos, especialmente alimentos com carboidratos (como pães, frutas, arroz e massas), é transformado pelo nosso organismo em glicose.
Depois que comemos, o sistema digestivo quebra esses alimentos em pequenas partículas, e uma delas é a glicose. Ela entra na corrente sanguínea e vai direto para as células, onde é usada como "combustível" para nos manter funcionando — desde os batimentos do coração até o raciocínio durante uma conversa.
Mas para que a glicose entre nas células, o corpo precisa de um "chaveiro": a insulina. Esse hormônio, produzido pelo pâncreas, abre as portas das células para que a glicose seja absorvida. Se falta insulina ou ela não funciona direito (como acontece no diabetes), a glicose acaba ficando acumulada no sangue.
Por isso, manter os níveis de glicose sob controle é tão importante: nem muito, nem pouco — o ideal é manter tudo no equilíbrio.
O que é glicemia?
Agora que você já entendeu o que é glicose, vamos falar sobre a tal da glicemia. A explicação é simples: glicemia é o nome dado à quantidade de glicose no sangue.
Quando você faz aquele exame de sangue em jejum e recebe um número como "85 mg/dL" ou "140 mg/dL", esse número está medindo justamente a sua glicemia. Ou seja, ele mostra quanto de glicose está circulando no seu sangue naquele momento.
A sigla “mg/dL” quer dizer “miligramas por decilitro”, e embora pareça técnico, você só precisa entender que é uma forma de quantificar quanto açúcar tem ali. Esse número muda ao longo do dia, dependendo da sua alimentação, atividade física, uso de medicamentos e até do estresse.
A glicemia é uma informação vital para quem tem diabetes — porque ela indica se o corpo está conseguindo usar bem a glicose como energia, ou se está havendo um desequilíbrio que precisa ser ajustado. Existem diferentes tipos de medição de glicemia:
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Em jejum: antes de comer pela manhã.
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Pós-prandial: depois de comer.
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Aleatória: em qualquer horário do dia.
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Hemoglobina glicada (A1c): média da glicemia dos últimos 2 a 3 meses.
Ou seja, glicemia é o "placar" da glicose no seu sangue. Simples assim!
Qual a diferença entre glicose e glicemia?
Afinal, qual a diferença entre glicose e glicemia? Essa é a pergunta que trouxe você até aqui! Glicose é a substância, ou seja, é o açúcar que está no seu sangue, que serve como fonte de energia para o corpo.
Já a glicemia é a medida. Isso significa que é quanto dessa glicose está circulando no seu sangue em determinado momento.
Pense no seguinte exemplo: imagine que seu corpo é um carro. A glicose é o combustível. A glicemia é o marcador no painel que mostra o nível de combustível.
Portanto, a glicose é o que alimenta suas células. A glicemia mostra se esse combustível está em quantidade ideal, se está sobrando (hiperglicemia) ou faltando (hipoglicemia).
É por isso que, em exames ou no monitoramento com glicosímetro, o que você está verificando não é se tem glicose no corpo — isso você tem sempre —, mas sim quanto de glicose está no sangue. Esse “quanto” é a glicemia.
Saber essa diferença é mais do que semântica. Ela ajuda você a interpretar melhor os exames, entender o que seu médico está explicando, e até a tomar decisões mais conscientes sobre alimentação, exercícios e medicação.
Leia também sobre o que é glicose instantânea!
Quais são os níveis normais, médios e altos de glicose no sangue?
Saber interpretar os valores da glicemia pode parecer complicado no começo, mas vamos simplificar isso aqui. A seguir, veja os valores de referência mais usados pela Sociedade Brasileira de Diabetes e por órgãos internacionais de saúde:
Valores em jejum (sem comer por 8 horas):
Normal: entre 70 e 99 mg/dL
Pré-diabetes: entre 100 e 125 mg/dL
Diabetes: 126 mg/dL ou mais
Valores 2 horas após as refeições (pós-prandial):
Normal: até 140 mg/dL
Alterado: acima de 140 mg/dL
Alerta: se passar de 200 mg/dL, pode indicar diabetes, especialmente se for recorrente
Hemoglobina glicada (A1c):
Este exame mostra a média da glicemia dos últimos 2 a 3 meses:
Normal: até 5,6%
Pré-diabetes: entre 5,7% e 6,4%
Diabetes: 6,5% ou mais
Esses números são uma bússola importante. Mas atenção: valores isolados não devem ser interpretados sozinhos. É fundamental observar o contexto, a frequência e o que foi consumido antes da medição.
O que acontece quando a glicemia está fora do controle?
Agora que você já sabe a diferença entre glicose e glicemia, confira o que acontece quando a glicemia está fora do controle.
Manter a glicemia equilibrada é uma das chaves para viver bem com diabetes — ou até para evitá-lo, no caso de quem está em risco. Quando a taxa de glicose no sangue fica muito alta ou muito baixa, o corpo começa a enviar sinais. E ignorar esses sinais pode ser perigoso!
Hiperglicemia: quando a glicemia está alta
A hiperglicemia acontece quando há excesso de glicose no sangue, geralmente acima de 130 mg/dL em jejum ou acima de 180 mg/dL após as refeições. Pode ocorrer por alimentação rica em açúcar/carboidratos, estresse, falta de insulina ou sedentarismo.
Sintomas mais comuns:
Sede intensa, boca seca, vontade frequente de urinar, fadiga e fraqueza e visão embaçada. Se for algo pontual, o corpo tende a se recuperar. Mas, se a glicemia alta virar rotina, os riscos aumentam muito.
Com o tempo, a hiperglicemia pode afetar rins, olhos (retinopatia diabética), coração e nervos (neuropatia diabética).
Hipoglicemia: quando a glicemia está baixa
Já a hipoglicemia acontece quando a glicose no sangue está muito baixa — normalmente abaixo de 70 mg/dL. Isso pode acontecer por pular refeições, usar insulina ou remédio em excesso, fazer exercício intenso ou até por beber álcool em jejum.
Sintomas típicos:
Tremores, suor frio, tontura, confusão mental, palpitações e desmaios (em casos graves). É importante agir rápido diante de uma hipoglicemia.
Comer algo que contenha açúcar simples (como um suco ou balinha de glicose) costuma resolver. Mas se os episódios forem frequentes, é hora de rever a medicação com o médico.
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Esperamos que você tenha gostado de aprender a diferença entre glicose e glicemia. Aproveite e confira nosso conteúdo sobre Wafer de Pistache. Até a próxima!